Por: Eustaquelino Casseb
Publicado em @cassebfinancas
Não é a primeira vez que o mercado de cripto sangra, mas vamos combinar que muita gente já perdeu muito, mas muito dinheiro mesmo nesses últimos 14 meses de baixa das criptomoedas, visto as quedas abissais verificadas.
As gamecoins por exemplo, aquelas moedinhas de jogos, que no momento anterior de alta verificaram crescimentos exponenciais de até 10.000% hoje amargam perdas de até 95% do seu valor.
Mas eis que os profetas aparecem e são sempre duas correntes que surgem nos piores vales das criptos, os apocalípticos e os que creem que é o momento de fazer grandes fortunas (comprando na baixa), os esperançosos.
Mas para os pequenos investidores, e nós os afegãos médios, o que podemos esperar?
Paul Krugman, vencedor do nobel de economia em 2008 está no primeiro grupo. Além da visão de fim de mundo, Kruman questiona o verdadeiro propósito do BitCoin e sua plataforma o Blockchain existirem.
Em artigo publicado no New York Times, ele foi mais baixo ainda, afirmando que “o Blockchain não serve para nada”.
Para Krugman o Blockchain nasceu com a premissa de segurança, com descentralização dos registros em um grande sistema de mineração para um único lançamento em um livro razão, mas não vem demonstrando tal segurança, visto que o mercado cripto já gerou mais danos aos seus investidores do que os tradicionais bancos “inseguros” em toda a história.
Sabemos que não se trata somente de segurança. O Block Chain permitiu a digitalização global de muitos negócios, a descentralização de outros e criação de um novo mercado altamente tecnológico.
Mas é lógico que nos tempos de “bear market” (mercado vermelho), os profetas da morte do Bitcoin surgem novamente. Assim, não foi diferente neste ano e o mais novo obituário para o Bitcoin é do vencedor do Prêmio Nobel de Economia de 2008, Paul Krugman.
Pode parecer fazer sentido esta afirmação se o propósito de segurança fosse “não perder dinheiro”, mas sabemos que o Blockchain não foi criado para isto. Trazer segurança referente ao risco de volatilidade do ativo cabe as leis de compra e oferta, lastros dos ativos e as empresas por tras das iniciativas.
O outro grupo, menos apocalíptico que se alimenta das expectavas de um fio de vida de qualquer coisa que se mova, vendem esperança e um tanto de ganância, do tipo “seja um milionário ou morra tentando”.
No meio de tudo isto está a realidade. Milhões de investidores que até a véspera da COVID buscavam rendimentos espetaculares e lograram bons ganhos em um mundo desconhecidos de startups inovadoras, novos mercados que surgiam a todo momento e uma gama de possibilidades.
Era uma saída para uma novo e arriscado rentismo que os bancos tradicionais deixaram de se tornar atrativos com suas operações as vésperas da pandemia com suas taxas oficiais próximas de ZERO.
Mas para onde vai este mercado, qual é o futuro do mundo cripto?
No final do seu artigo, Krugman afirma que “a bolha vivida no mercado cripto gerou um grande prejuízo para a sociedade como um todo, onde pequenos investidores perderam suas economias”, mas ignora o quanto se ganhou nos tempos de alta e de geração de riquezas.
O que posso dizer é que “quando as coisas não vão bem o dinheiro procura um lugar seguro.”
Princípio babilônico sobre dinheiro diz: “cuide bem do dinheiro para que ele não fuja de você.”
Princípio bíblico sobre investimento diz: Prov. 21.5 “…. aquele que quer ficar rico da noite para o dia, ficará pobre.”
Logo, invista com prudência, busque bons conselhos e cuide do seu patrimônio.